O governador Carlos Brandão (PSB), reuniu na segunda-feira (18), representantes de 11 partidos políticos, além do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSDB); a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale; os secretários Junior Viana, Sebastião Madeira, Orleans Brandão e Rubens Pereira; a senadora Eliziane Gama e a deputada federal Amanda Gentil. Na oportunidade foi discutida a estratégia sobre São Luís e a defesa é que se tenha um nome único, o favorito é Duarte Júnior (PSB), porém Edivaldo Holanda Júnior (sem patido) e Neto Evangelista (União), também foram citados.
Os partidos presentes foram: Federação PCdoB, PT e PV; Federação PSDB-Cidadania; MDB; PSB; Patriota; PSD; União Brasil e o PP. O Podemos e o Solidariedade não enviaram representantes, mas justificaram a ausência.
A ampla maioria defendeu o nome de Duarte Júnior para enfrentar Eduardo Braide (PSD) em 2024. O entendimento é que uma eleição plebiscitária e com a união de todas as forças – partidos políticos, Governo, Assembleia e Câmara – o vitorioso será o indicado pelo grupo político de Brandão.
No entanto, Pedro Lucas Fernandes defendeu a possibilidade de Neto Evangelista também concorrer e Paulo Victor fez a defesa do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pois eles entendem que o ideal é que o Grupo Brandão tenha dois candidatos para enfrentar Eduardo Braide.
Para resolver o imbróglio, uma pesquisa quantitativa será realizada em janeiro e em uma nova reunião será apresentado o resultado, e finalmente a decisão de quem será o escolhido ou os escolhidos.
Desdobramentos da reunião:
Novo presidente do PSB
Em comum acordo entre Bira do Pindaré, Duarte, Flávio Dino e Carlos Siqueira, o governador Carlos Brandão vai assumir o comando do PSB, a partir de 2024.
Vice será do PT
Outro assunto que já está pacificado é que o nome do vice vira do PT, mas não quer dizer que seja um membro já filiado ao partido, um nome do interesse do grupo Brandão pode vir a ser filiado. Um membro que participou da reunião disse: “Helena Duailibe, por exemplo, pode ser uma opção”
PDT fora da aliança
Apesar de insatisfeito com Braide e alinhado com Flávio Dino, o PDT de Weverton ficou fora da reunião e não dá indícios que vai apoiar Duarte, ainda mais por conta da sinalização em favor da pré-candidatura de André Fufuca ao Senado.
Othelino fora da aliança
Outro que não é esperado na aliança em torno de Duarte é o ex-presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB), aliado de Flávio Dino (PSB), mas que esteve no último sábado (16 de dezembro), reunido com o prefeito Eduardo Braide.
Eliziane sim, mas PSD não
A senadora Eliziane Gama disse que vai apoiar quem o Brandão indicar, se for Duarte será ele, se for outro, assim terá o seu apoio também. Porém ela deixa claro que o PSD deve ir mesmo com Braide, acordo este firmado em Brasília e todos ficaram entendidos.
Yglesio e Wellington do Curso descartados
O site www.diegoemir.com perguntou aos membros da reunião, se alguém fez a defesa dos nomes dos deputados estaduais Yglesio e Wellington do Curso, porém todos disseram que “não”. Os dois são considerados não confiáveis e políticos que não se grupo, para justificar a fala citaram as confusões e trocas partidárias sucessivas da dupla.
Yglesio começou no PT foi para o PDT, depois PROS, se reelegeu pelo PSB e agora tá procurando outro partido. Wellington do Curso começou sua trajetória com Eliziane Gama no PPS foi para o PP, depois PSDB, se reelegeu pelo PSC e agora quer uma legenda que o coloque na disputa da Prefeitura.
Braide e sua dificuldade de relacionamento político
O nome de Eduardo Braide também foi citado, afirmando que gestos foram feitos em busca de caminharem juntos em 2024, porém não houve reciprocidade. “Braide tem problema de relacionamento político. Muito fechado”, uma fonte declarou.