Glaucione Pedrozo, diretora adjunta de Comunicação da Assembleia, com a equipe de intérpretes de Libras da Casa
Os novos intérpretes de Libras da Assembleia Legislativa do Maranhão começaram a exercer suas funções na sessão plenária desta terça-feira (23), após terem sido aprovados no último concurso e tomado posse. De acordo com a diretora adjunta de Comunicação do Parlamento Estadual, jornalista Glaucione Pedrozo, essa é mais uma importante iniciativa do para promover acessibilidade e inclusão da comunidade surda.
“Já possuímos esse serviço, que auxilia na promoção da acessibilidade para as pessoas surdas, garantindo uma sociedade mais justa e humana. A utilização da Língua Brasileira de Sinais nas transmissões das atividades parlamentares, facilita o contato do Poder Legislativo com essa parcela da população que deseja e tem o direito de participar, opinar, acompanhar e fiscalizar tudo o que acontece na Casa”, afirmou.
Segundo Rita Helena, que é interprete de libras efetiva da Casa, agora com os novos profissionais, o Parlamento Estadual conseguirá fazer a cobertura de eventos dos dois turnos, inclusive, algumas interpretações de vídeos institucionais que vão para TV Assembleia.
“Nós desejávamos muito que chegassem mais intérpretes, porque a nossa principal atividade na Casa tem sido as sessões solenes, sessões ordinárias e extraordinárias, dentro do tempo regimental. Só que como nós somos efetivos e só trabalhamos 6h diárias, os eventos do contraturno a gente não conseguia atender”, explicou.
Jonatan Rocha, que tomou posse na segunda-feira (22) e atuou como intérprete na sessão plenária, disse que a experiência foi tranquila.
“Eu estava um pouco ansioso, mas foi muito tranquilo. Meus colegas que já são da Casa, passaram todas as orientações e dicas necessárias para fazermos um excelente trabalho de inclusão”, disse.
Por outro lado, Leonardo Pinto, que também iniciou suas atividades nesta terça-feira (22), destacou a importância de a Alema tornar todas as informações da Casa acessíveis aos cidadãos com deficiência auditiva.
“Respeitar e promover a inclusão dos deficientes na sociedade é ter toda uma série de cuidados para que eles não sejam excluídos do nosso convívio. Por isso, é preciso garantir o acesso dessas pessoas a bens e serviços disponíveis para todos os cidadãos”, concluiu.